O diálogo como ponte
É provável que o diálogo seja como uma ponte para um mundo de paz?
Eu li um artigo que falei sobre a importância que os psicólogos, educadores e outros acadêmicos dos anos 60 davam para o diálogo.
Deste modo, passar-se-á mais de 50 anos desde então e infelizmente o diálogo não foi tão valorizado como se esperava.
Muito pior: o acesso à desinformação tornou a comunicação ainda mais difícil.
Consequentemente, mesmo falando na mesma língua, ninguém parece se entender.
Isso está causando o desconforto de se reunir em família ou com amigos, porque a discussão ou os extremos de opiniões geram uma verdadeira Torre de Babel.
O problema da comunicação de hoje é que as pessoas tiram conclusões precipitadas, alteram-se mesmo antes do outro terminar de falar, buscando a razão a qualquer custo para defenderem seu ponto de vista.
É isso que você está fazendo no seu círculo familiar ou de amigos? Infelizmente isso tem provocado a falta de um diálogo saudável e aumentando a discórdia nas relações.
É fácil restabelecer o entendimento?
Eu acho que uma reflexão se faz necessária no atual cenário onde as redes sociais se tornam um lugar onde precisaríamos praticar o “ouvir, entender e participar”. Todavia, não é assim.
Acima de tudo, essa luta de poder se tornou a imposição de valer seus argumentos, pontos de vista e opiniões.
Além disso, parece que atualmente nos acostumamos a debater, discutir e defender vários tipos de convicções: políticas, religiosas, sociais.
Por causa dessas verdades incontestáveis e recheadas de Fake News, pioram a comunicação e os relacionamentos.
Deste modo, estamos agora ameaçados por ações terroristas planejadas por meio de celulares que despejam discursos de ódio, utilizando o diálogo de forma negativa.
Uma nova iniciativa: O diálogo pacífico.
Atualmente é necessário favorecer uma disciplina interna, onde nossa consciência permite a legitimidade coletiva onde eu aprendo e ensino, compartilho e aprecio, pareceres diferentes do meu.
certamente isso pode nos proporcionar, através do surgimento de ideias originais, a fecundação de pensamentos e contribuições para nossas reflexões.
Eu acredito que o verdadeiro diálogo não exclui, ele inclui e reconhece o parceiro como um companheiro do meu caminho na vida.
Em segundo lugar, vejo a ansiedade, como o mal desse século, sem dúvida. Portanto, junto dela vem a solidão e a depressão muitas vezes motivada pela falta do diálogo.
Por essa razão, os diálogos são cada vez mais rasos e temperamentais.
Como eu observei no livro “Diálogo” do pensador norte-americano David Bohm encontramos uma reflexão bem atual e bem-vinda sobre o assunto: “Num diálogo, ninguém tenta vencer. Se alguém ganha, todos ganham.”
Os florais de Bach podem nos auxiliar a aprender respeito e aceitar a comunicação pacífica.
Florais para o diálogo de paz
Nesse sentido, podemos utilizar os florais para melhorar a nossa comunicação. Exemplos:
- Para abrir a tendência, discuta mais sobre o que dialogar: Verbena, Salgueiro e Chicória.
- Para flexibilizar a comunicação com aceitação de diferenças: Beech com Willow.
- Impatiens para aqueles impacientes que tendem a interromper os outros.
- Vine para os dominadores que querem importar a sua vontade.
- Heather para falar menos de si e ouvir mais os outros.
- Chestnut Bud com Walnut: ajuda a romper os maus hábitos de comunicação fragmentados e superficiais, aprendendo com a experiência do outro.
- Para o orgulho e a timidez na comunicação: Mimulus e Water Violet.
- Para acabar com a hostilidade no diálogo: Holly.
Da mesma forma que o Floral de Saint Germain, Lantana, vai ajudar grupos a equilibrar o indivíduo e o coletivo.
Certamente e inegavelmente é necessário rever nossa comunicação, afinal somos seres sociais e comunicativos!
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