Encerrando Ciclos

 

 

Encerrando Ciclos

 

Você já deve ter observado que a natureza possui ciclos e vive iniciando e encerrando esses ciclos.

Se observarmos um pouco mais, convidamos a concluir que os ciclos nunca são iguais, pois eles iniciam de forma diferente e terminam de forma diferente.

Nenhum ciclo será igual ao outro. Também assim é a nossa vida.

Temos diferentes ciclos que vivenciamos durante a nossa jornada aqui no planeta Terra.

A cada ciclo, renascemos e mudamos, de forma que precisamos prestar atenção quando estamos vivenciando um ciclo feliz ou um ciclo desafiador.

 

O autoconhecimento como instrutor

 

Precisamos nos perguntar:

– De que forma posso vivenciar esse ciclo feliz?

-De que forma posso vivenciar esse ciclo desafiador e difícil?

Eu aprendi ao longo da vida que tudo vai depender de como eu vou agir e sentir cada ciclo.

Quando eu tive medo e me faltou coragem, eu achei que o ciclo estava demorando demais, fiquei triste, desanimado, até mesmo um pouco deprimida.

Nesses momentos delicados , se eu souber o que sei agora, com certeza o ciclo se encerraria mais cedo.

Entenda que, quanto mais tempo você demorar num ciclo desafiador, mais ele vai demorar a passar.

Assim, da mesma forma, no ciclo feliz, achamos que passa rápido demais porque vivemos tão intensamente que não queremos que acabe.

Nada é eterno, tudo passa e não podemos cair na armadilha de que o ciclo infeliz durará para sempre.

Tudo é muito impermanente nessa vida. Vai ter dias que exigirão mais coragem de nossa parte.

 

Aparências enganam

Temos a sensação de que o ciclo difícil nunca acabará.

Preste atenção, a impermanência faz parte da natureza e nós também somos parte dela. O que fazer então?

Já que a vida muda sempre, de uma hora para outra, precisamos simplesmente confiar no processo da vida.

Eu entendi que nós mudamos e a vida muda também. O mais fácil de entender é que o único controle que temos é decidir como lidar com as dificuldades.

As situações vão aparecer, quer você queira ou não. O que vai mudar é como podemos lidar com elas.

Sendo assim, a qualidade da sua vida vai depender muito da maneira como você vai lidar com seus sentimentos diante dos desafios.

Podemos encerrar um ciclo com mais leveza do que com sofrimentos ou sentimentos que não vão ajudar em nada.

É aquela história de uma música que diz: “- Dançar na chuva quando a chuva vem…”, lembra?

A vida continua, os termos e recomendações fazem parte, assim como o sol se retira para dar lugar à lua quando a noite chega.

E pela manhã, temos o sol brilhando novamente!

 

Engatar a marcha e seguir

 

O que podemos fazer então?

Após um ciclo, o melhor que podemos fazer é nos amar e trazer alívio para nosso coração fazendo coisas como: pintar, ler, plantar, cozinhar, caminhar, cantar e dançar.

Na verdade, nos mimar, nos acolher e deixar o processo fluir sem ansiedade, sem medo porque há maneiras de evitar o medo e a ansiedade através de coisas simples como meditação, orações e músicas que acalentam nosso espírito.

Além disso, será fundamental iniciar uma terapia, e a terapia floral é a mais indicada no processo de autoconhecimento.

Assim como a natureza se recompõe após um vendaval, um terremoto, um tsunami imposto e, se transforma com a mudança, devemos nos reconstruir ao final de um ciclo.

Um final concluído vai exigir um início totalmente novo, cheio de possibilidades inimagináveis.

Precisamos acreditar que somos capazes e que podemos colaborar para o desabrochar da nossa verdadeira essência.

Um dia Jung afirmou: “O que somos verdadeiramente tem o poder de nos curar.”

Vamos nos aproximar e nos afastar de nós mesmos muitas vezes.

O importante é poder sempre retornar ao centro, fazendo algo novo. O que a vida quer de nós é coragem!